segunda-feira, 18 de junho de 2012

Apresentação


Iniciar este blog ou texto definindo seu conceito é a melhor maneira de explicar para qual finalidade ele esta sendo criado. O termo blog criou-se por volta de 1999 quando surgiram as versões de internet para textos, onde qualquer autor poderia postar seus textos com a finalidade de divulgá-los criando uma interatividade com seus leitores.

Mas que tipos de textos? Os textos por definição são todos os tipos de palavras articuladas, escritas sobre qualquer suporte, com a intenção de fazer sentido ao leitor, não importando o assunto, contanto que tenha informações suficientes sobre o tema. Possibilitar ao leitor ter acesso a estas palavras e relacionar a ferramentas que a internet o dispõe cria-se o que chamamos de hipertexto.

O hipertexto é um formato de texto no qual não atende aos regramentos tradicionais de narrativas comuns, ou seja, com início, meio e fim. O hipertexto tem um vínculo muito próximo e identificado com a internet, entretanto isto não significa que não possa ser identificado de outras formas. A enciclopédia é um exemplo clássico de hipertexto em papel impresso, pois nela é possível ter acesso a verbetes que não se encontram de forma linear. A internet é uma ferramenta mais dinâmica e que permite uma maior facilidade de acesso a qualquer informação, seguindo esta linha, no meio digital se percebe o hipertexto mais claramente.

domingo, 17 de junho de 2012

Campo semântico

O conjunto das significações assumidas por uma palavra e as relações precisas que se podem estabelecer entre os termos diz-se campo semântico. 
Campos semânticos são constituídos de palavras que pertencem ao mesmo universo de significação (designações de casa:  bangalô, sobrado, casebre, chalé, choupana, mansão etc.;
As palavras podem associar-se de várias maneiras. Quando se relacionam pelo sentido, temos um campo semântico.
Não se trata de sinônimos ou antônimos, mas de aproximação de sentido num dado contexto.

Casa

Choupana






       

Chalé      

    


Mansão



Sinonímia:

Dentro da semântica temos divisões dos estudos das palavras.
Sinonímia é a divisão na Semântica que estuda as palavras sinônimas, ou aquelas que possuem significado ou sentido semelhante. Um item de suma importância para a interpretação de textos, pois quando duas ou mais palavras tem o mesmo significado o que a determina é o contexto.




Hipônimo e Hiperônimo:

Esta é a divisão da semântica que define as palavras por seus sentidos.


Hipônimo é quando as palavras se relacionam dentro de um mesmo conjunto, ligando-se por afinidade ou por ser parte uma da outra.







Por exemplo: Banana ou Laranja é hipônimo de fruta.














Já hiperônimo é uma palavra que pertence ao mesmo campo semântico de outra mas com o sentido mais abrangente, podendo ter várias possibilidades para um único hipônimo.
Por exemplo, a palavra flor está associada a todos os tipos de flores: rosa, dália, violeta, etc.



Hipônimo têm sentido mais restrito que os hiperônimos, ou seja, hipônimo é um vocábulo mais específico. 

Por exemplo: Observar, examinar, olhar, enxergar são hipônimos de ver. 




Metáfora

Metáfora é uma figura de linguagem muito comum na literatura e também no dia a dia da linguagem coloquial. Esta se da quando um termo substitui outro em vista de uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos designam. 

Essa semelhança é resultado da imaginação, da subjetividade de quem cria a metáfora. A metáfora também pode ser entendida como uma comparação abreviada, em que o termo comparativo não está expresso, mas subentendido.
Encontramos esta figura de linguagem muito presente em nosso cotidiano. Em anúncios, em ilustrações, etc.


Alguns exemplos estão listados abaixo:



                                                  

O que é um hipertexto?

Hipertexto é uma maneira de organizar um texto de forma não linear, em que se inserem links de navegação em palavras-chaves.
Esses links remetem o leitor a outros documentos de texto, a outros sites ou abrem janelas de conceitos adicionais que também podem ser hipertextuais. Nesse caso o texto, tal como o cérebro humano, assume uma estrutura não hierárquica cuja característica é a capilaridade, ou melhor, uma forma de organização em rede. 
O usuário ao acessar um ponto determinado de um hipertexto, consequentemente, outros que estão interligados também são acessados, num grau de interatividade que ultrapassa a barreira da leitura plana ou linear.



Ele não está presente apenas no campo da informática, mas encontra-se também nos livros de formatos convencionais, onde os autores buscam facilitar a compreensão de cada capítulo na sua individualidade, sem que perca a essência que compõe o todo, a idéia central do autor. Hoje é muito comum encontrarmos livros organizados por um autor e escritos por vários. Estes livros não lineares são exemplos de hipertextos.
O hipertexto permite ao leitor decidir o rumo a seguir na sua viagem pela leitura, tornando o tempo e o espaço, em relação à construção textual, flexível.




Confira mais sobre hipertexto nos links laterais.

Como fazer um resumo?




O resumo é uma forma de reunir e apresentar por escrito, de maneira concisa, coerente e frequentemente seletiva, as informações básicas de um texto pré-existente. É a condensação de um texto, pondo-se em destaque os elementos de maior interesse e importância.



Como se faz um resumo crítico?



Consiste num misto de trabalho de síntese com trabalho de crítica, seguindo as orientações próprias de cada um. O que difere o resumo do resumo-crítico é sua estrutura, que apresenta a crítica como quarta etapa:

a) Introdução (esclarecimento geral do assunto do resumo - o quê? Quem disse? Quando? Para quê?);

b) Desenvolvimento (narrativa sobre o objeto de resumo - quais as informações principais?);

c) Conclusão (síntese geral da temática);

d) Crítica (opinião sobre o objeto de resumo, a importância do tema, ou a relação do tema com outras áreas, etc.).

Principais características de um resumo:




- Apresentar, de forma sucinta, o assunto;


- Ser seletivo, não repetir todas as ideias;

- Evitar transcrições; quando o fizer, apresentá-las entre aspas;

- Respeitar a ordem das ideias apresentadas;

- Empregar linguagem clara, ser fiel às ideias do autor e empregar expressões do texto só quando se fizer necessário;

- Dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa;

- Ser composto de uma sequência de frases interligadas e não de uma enumeração de tópicos;

- Ser precedido de referência bibliográfica;

- Deve-se evitar o uso de vários parágrafos no desenvolvimento do resumo, à exceção da resenha. (Resumo crítico, recensão crítica ou resenha crítica).


- Corresponder, em geral, a 1/3 do original:

a) notas e comunicações devem ter até 100 palavras;
b)monografias e artigos até 250 palavras;
c)relatórios e teses até 500 palavras



Tipos de resumo:



Resumo indicativo ou descritivo

Também conhecido como abstract (resumo, em inglês), este tipo de resumo apenas indica os pontos principais de um texto, sem detalhar aspectos como exemplos, dados qualitativos ou quantitativos etc.Um bom exemplo deste tipo de resumo são os resumos de artigos científicos.

Resumo informativo ou analítico

Este tipo de resumo informa o leitor sobre outras características do texto.
Um resumo informativo, no caso de um relatório de pesquisa, não diria apenas de que trata a pesquisa (como seria o caso do resumo indicativo), mas informaria também as finalidades da pesquisa, a metodologia utilizada e os resultados atingidos.
Informa o conteúdo e as principais ideias do autor; mostra os objetivos e o assunto, os métodos e as técnicas, os resultados e as conclusões.
Não apresenta, também, julgamentos de valor e comentários pessoais.
 
Resumo crítico ou resenha

Quando um resumo crítico é escrito para ser publicado em revistas especializadas, é chamado de resenha. Ocorre que, por costume, os professores tendem a chamar de resenha o resumo crítico elaborado pelos estudantes como exercício didático.A rigor, você só escreverá uma resenha no dia em que seu resumo crítico for publicado em uma revista. Até lá, o que você faz é um resumo crítico.

Este é, provavelmente, o tipo de resumo que você mais terá de fazer a pedido de seus professores ao longo do seu curso. O resumo crítico é uma redação técnica que avalia de forma sintética a importância de uma obra científica ou literária.



Confira no link lateral, normas técnicas de um resumo, como se faz um resumo nas normas da ABNT.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Polissemia

Existe uma parte da gramática normativa denominada semântica.

Esta trabalha questões dos diferentes significados que uma mesma palavra apresenta de acordo com o contexto em que se insere.

Dentro da semântica conhecemos a Polissemia,que é o conceito que dita a multiplicidade de significados de uma mesma palavra.

Quando um mesmo conjunto de letras pode traduzir mais de um significado, dependendo do contexto que está inserido.

Verbetes nos dicionários registram as principais dessas significações de cada palavra. 

Exemplo: Banco (assento), banco (estabelecimento para guarda e empréstimo de dinheiro).





Muitas palavras na língua portuguesa encaixam-se neste conceito polissêmico.Outra muito comumente utilizada em seus diversos significados é:


Manga





Cabo









Entre outras também muito conhecidas em nosso vocabulário.




Funções da linguagem

Quando nos comunicamos, há claramente um desejo de materializar nossas intenções. Por vezes, essas intenções são representadas por funções de linguagem diversificadas, podendo servir para emocionar, informar, explicar ou até estabelecer um simples contato. Esta forma de comunicação é denominada de funções de linguagem.
Para melhor compreensão das funções de linguagem, torna-se necessário o estudo dos elementos da comunicação. Estas funções são divididas em seis tipos: Função fática, função referencial, função expressiva, função conativa/imperativa, função metalinguística e função poética.


Função fática



Esta função é centrada no contato. Estabelecer contato com o emissor, verificando se a mensagem está sendo recebida.

EX: Quando se pergunta ao receptor, você está entendendo?
Ao telefone, alô.




Compreender o que o outro espera para iniciar um contato.

EX: Oi. Como vai você?


Função referencial


A função referencial basicamente tem a intenção de informar o interlocutor.

EX: Indústria não investe na qualidade total do alimento.
O exemplo citado acima é uma manchete de jornal, o intuito desta manchete é informar o leitor sobre objetos e estado de coisas da realidade.



  
Função expressiva


Esta função é uma das mais importantes porque nela o ser humano expressa seu estado emocional e afetivo diante de situações diárias.

Ex: Na função expressiva dá-se ênfase à linguagem do emissor. Neste poema de Fernando Pessoa é explorado pronomes e verbos na primeira pessoa.


 


 Função conotativa/imperativa


  
 Esta função tem a intenção de interpelar o interlocutor através de formas verbais imperativas.

Ex: Quando damos ordens a alguém, ou também quando sugerimos ou aconselhamos uma outra pessoa. Em propagandas publicitárias encontram-se constantemente esta função, com o intuito de convencer ou influenciar o destinatário de alguma situação.


Função metalinguística


Podemos entender melhor essa função, analisando-se a origem da palavra "metalinguística":


Meta = objetivo
Linguística = linguagem


Ou seja, toda vez que a linguagem é empregada pra explicar a si mesma.
Essa função tem a linguagem como objetivo, usa o código pra explicar a própria linguagem que é utilizada.

  
Função poética 


Em alguns casos, a mensagem, além de apresentar conteúdo, também se preocupa com o arranjo da linguagem, com a estética. Se caracteriza por criar uma novidade, um efeito que desperte a atração do senso estético no destinatário. 
  

  
A função poética ocorre quando se enfatiza a mensagem ou o texto, quando é trabalhada a própria linguagem. A ênfase recai sobre a construção do texto, a seleção e a disposição de palavras no texto.
Essa função é mais encontrada em poemas, mas aparece também em textos publicitários, em prosa e em outros.

Observe que a mensagem, acima, é trabalhada com criatividade e de forma original. O som, o ritmo, os jogos de ideias e de imagens são explorados no texto, e a linguagem desperta interesse e prazer estético ao leitor.

 

 

 

 



 

 

 

 

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